O que é ansiedade?

A ansiedade é algo que todos nós temos, e que é necessária para a nossa sobrevivência. No entanto, a ansiedade excessiva, pode se tornar uma doença e quando isso acontece, pode acarretar muitos problemas na nossa vida, compromete suas relações conjugais, familiares, sociais e profissionais.

Conhecer e compreender as causas e características desses transtornos de ansiedade fazem toda a diferença na busca do tratamento ideal.

Muitas pessoas apresentam transtornos de ansiedade, porém, desconhecem o quadro, jamais são diagnosticadas e, por consequência, não têm acesso a um tratamento adequado para vencer este desafio.

Com isso, a saúde familiar, financeira, intelectual e física, muitas vezes, é comprometida. 

E para lhe ajudar a identificar precocemente os sintomas que podem levar a um quadro mais grave de ansiedade, preparei com muito carinho este artigo, onde você encontrará diversos tipos de informações muito úteis para você e sua família, como:

  • Quais os principais sintomas físicos e psicológicos da ansiedade;
  • Como controlar a ansiedade e evitar crises;
  • Qual a relação entre a ansiedade, a depressão e o medo;
  • Como tratar a ansiedade.

Qual a relação entre o medo e ansiedade?

Os transtornos de ansiedade compartilham sentimentos de medo e ansiedade excessiva causando perturbações no comportamento do indivíduo. O medo é a resposta emocional ao perigo de uma ameaça iminente real ou percebida, enquanto a ansiedade é a antecipação de uma ameaça futura.

Quando a ansiedade ocorre por um tempo prolongado o organismo sofre constante tensão e estresse, podendo levar a um quadro de medo específico de algo, ou até mesmo irreal e imaginário.

É importante compreender que o estresse contínuo gera a ansiedade e a ansiedade pode levar ao medo e dessa forma resultar em transtornos ou doenças da ansiedade.

Instinto de luta ou fuga

A ansiedade é uma resposta que o sistema nervoso autônomo envia ao nosso corpo independente da nossa racionalidade, ou seja, independente da nossa vontade.

Neste processo, a função simpática (cérebro) prepara a resposta ao estresse na tentativa de fugir ou lutar em determinada situação de ameaça ou perigo.

Ou seja, quando o seu cérebro percebe alguma situação que lhe causa estresse, como uma reunião de trabalho com o seu chefe ou a iminência de uma discussão com o seu marido, ele prepara o seu corpo para este momento, para “sobreviver” a esta situação.

Durante essa resposta, nosso organismo libera uma substância chamada adrenalina, que é responsável por vários sintomas físicos, por exemplo:

  • Acelerar os batimentos cardíacos e contrair os vasos sanguíneos, para levar o sangue mais rapidamente até as áreas mais importantes do corpo;
  • Dilatar as pupilas para melhorar a visão mesmo com pouca luz;
  • Aumentar a liberação da glicose no sangue para dar mais energia às células;
  • Dilatar os brônquios, aumentando a respiração e o oxigênio;
  • Diminui a função intestinal para guardar energia para outras funções.

Além da adrenalina, o organismo também libera outra substância chamada de cortisol. Conhecido como hormônio do estresse, justamente por ser liberado em maior quantidade em situações estressantes, ele é produzido pelas glândulas suprarrenais.

Durante estes momentos  prolongados de ansiedade, o organismo continua aumentando e liberando essas substâncias no nosso organismo, trazendo diversas consequências negativas, por exemplo:

  • Aumento da gordura abdominal;
  • Maior facilidade em adoecer por ter o sistema imunológico fragilizado;
  • Inibição do muco na parede gástrica, podendo ocasionar gastrite;
  • Fadiga  mental;
  • Insônia;
  • Disfunções no apetite (excesso ou falta).

Sintomas da ansiedade

Os sintomas da ansiedade podem ser físicos e/ou mentais (psicológicos), dificultando a vida daqueles que apresentam o quadro, bem como daqueles com quem convive. 

Sintomas mentais da ansiedade:

  • Sensação de que algo ruim vai acontecer;
  • Medo constante;
  • Problemas de concentração;
  • Alterações no sono;
  • Dificuldade em esquecer o objeto da tensão;
  • Irritabilidade;
  • Agitação psicomotora: braços e pernas não param.
  • Sensação de que algo ruim vai acontecer.

Sintomas físicos da ansiedade

  • Aumento das batidas do coração e dor no peito;
  • Sensação de fadiga ou fraqueza;
  • Tremores nas mãos ou outra parte do corpo;
  • Sensação de boca seca;
  • Mãos e pés frios e suados;
  • Náusea;
  • Dor de barriga ou diarréia.

E o ataque de pânico?

O ataque de pânico são crises de medo e ansiedade, sensação de que algo muito ruim vai acontecer. Quem sofre de transtorno de pânico, sofre medo agudo e recorrente, medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque do coração. 

As pessoas que sofrem com transtorno de pânico tem preocupações persistentes e medo da recorrência das crises. Vejamos alguns sintomas do ataque de pânico:

  • Sensação de morte;
  • Sensação de nervosismo e pânico incontroláveis;
  • Aumento da frequência respiratória;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Tonturas;
  • Problemas gastrointestinais.

Em alguns casos os sintomas são tão intensos que são confundidos com infarto ou problemas cardíacos.

Como saber diferenciar o ataque de pânico do ataque cardíaco?

Os sintomas de ambos os quadros são muito parecidos, podendo, inclusive, muitas vezes serem confundidos, como:

  • Sensação de aperto no peito;
  • Falta de ar;
  • Sensação de morte iminente, ou seja, o paciente acha que vai morrer;

Pacientes que apresentam quadros frequentes de ataque de pânico, geralmente já conhecem os sintomas. Porém, quando a crise que ocorre é intensa e nova para o indivíduo é preciso assistência médica para o diagnóstico e tratamento correto.

No ambiente hospitalar, será realizado o eletrocardiograma (ECG), para verificar o traçado elétrico do coração e se há alguma irregularidade. Também poderão ser realizados exames laboratoriais para averiguar as enzimas da atividade cardíaca, bem como se identificar com clareza o verdadeiro quadro clínico do paciente.

Existe relação entre ansiedade e depressão?

Algumas pessoas pensam que depressão e ansiedade são o inverso uma da outra. Na verdade, ambas têm sintomas muito parecidos e na maioria das vezes ocorrem juntas.

Alguns sintomas em comum são:

  • Medo;
  • Irritabilidade;
  • Alteração no sono;
  • Insegurança;
  • Dificuldade de concentração.

Alguns estudos já demonstraram que pessoas com transtorno de ansiedade poderão desenvolver depressão. E a explicação para isso é que, na ansiedade os pensamentos pessimistas, de preocupação e medo excessivo, por tempo prolongado, podem levar a depressão.

Outro aspecto, é que, pessoas com ansiedade tendem a isolar-se, distanciando-se de locais e eventos públicos, justamente por medo e preocupações excessivas. Esse isolamento, aumenta a chance de depressão. Quanto mais a ansiedade abala a vida da pessoa, maior o risco de desenvolver a depressão.

Outro fator que está relacionado tanto na ansiedade quanto na depressão, é que nas duas ocorre uma disfunção na distribuição de alguns neurotransmissores, como por exemplo a serotonina, uma substância importante para a sensação de bem estar e bom humor.

Em muitos casos, o tratamento para esses quadros irá incluir a indicação médica de uso de medicação para melhorar estas funções

Quais são os tipos de ansiedade?

Existem diversos tipos de distúrbio de ansiedade e os mais comuns são:

1) Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

Os sintomas que se sobrepõem são preocupação excessiva e ansiedade por longo período de tempo. Os sintomas atrapalham e interferem no dia a dia da pessoa. 

Alguns estudiosos relatam que ocorre a  disfunção dos neurotransmissores, aquelas substância que trazem sensação de bem estar, serotonina, dopamina, norepinefrina.

Outros, relatam a predisposição genética do indivíduo, associada a fatores de estresse contínuo no dia a dia e falta de qualidade de vida. Outros exemplos que podem colaborar :

  • Traumas na infância;
  • Doenças crônicas( câncer);
  • Genética;
  • Abuso de substâncias ( álcool, nicotina, etc)

Os sintomas de ansiedade podem incluir:

  • Irritabilidade;
  • Falta de concentração;
  • Alteração no sono;
  • Tremedeira;
  • Dores de cabeça;
  • Dores no estômago;
  • Náusea e diarréia.

É necessário acompanhamento médico para o tratamento adequado. O uso de remédio para ansiedade, os ansiolíticos, costumam fazer parte da rotina na terapia da TAG.

2) Síndrome do Pânico

 É um transtorno de ansiedade no qual o indivíduo pode experimentar a sensação de desespero e medo intenso de que algo de ruim aconteça. Mesmo sem perigo real, o medo é intenso e a pessoa apresenta sintomas parecidos com ataque do coração e pensa que está enlouquecendo. 

São crises recorrentes e que causam preocupação excessiva de que a qualquer momento possam voltar a acontecer.

Qual a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico?

A ansiedade costuma ser um estado mais constante e o pânico são os sintomas da ansiedade mais intensos, que vem do “nada”. A diferença está nas gradações, no entanto é importante entender que uma crise de ansiedade pode gerar o ataque de pânico.

Síndrome do Pânico pode matar?

A pessoa que apresenta os sintomas, como falta de ar, dor no peito, sensação de desmaio, relata que é sensação de morte iminente, ou seja, ela pensa que vai morrer.

No entanto, a pessoa não irá morrer. Porém, se ela tiver alguma doença preexistente, por exemplo, problema cardíaco, poderá exacerbar e agravar a situação.

Causas 

Estudos não relatam as causas de forma conclusa da síndrome do pânico. O que se sabe é que existem fatores de risco, vejamos alguns:

  • Genética
  • Estresse
  • Mudança no funcionamento do cérebro a determinadas situações
  • Perda ou adoecimento de ente querido
  • História de abuso na infância
  • Ter passado por situação traumática na infância

No entanto, não se sabe o motivo pelo qual essa reação ocorre no caso do pânico, sem haver motivo ou ameaça real. Costuma afetar mais mulheres do que os homens.

Outra característica é que não existe momento ou local para ocorrer, podendo acontecer no trânsito, enquanto se passeia tranquilamente pelo shopping ou em casa, sem perigo ou ameaça iminente. 

Costumam durar cerca de 10 a 20 minutos.

Um aspecto importante é o “medo do medo” de ter um novo ataque do pânico. Exatamente, é uma sensação que causa muita preocupação e se resume em medo.

Algumas pessoas podem despertar para algo mais grave, como o alcoolismo, abuso de drogas, depressão. Sem dúvida, pessoas que apresentam este quadro necessitam de ajuda médica e tratamento adequado.

3)Fobia social

São pessoas que não conseguem conviver em ambientes com outras pessoas, lugares públicos, eventos sociais, falar em público. Sentem medo e se recusam a frequentar locais em que tenham que falar em público, interagir com outras pessoas, conhecer pessoas novas. 

Essa fobia também é conhecida como transtorno de ansiedade social.

Muitos fatores podem estar associados, vejamos:

  • hereditariedade
  • temperamento
  • história familiar
  • traumas ou experiências negativas: bullying

As sensações mais acentuadas , podem ser:

  • Medo de ser julgado;
  • Medo do constrangimento dos sintomas físicos: voz trêmula, vermelhidão no rosto, suor excessivo.
  • Medo de ser humilhado

A pessoa que apresenta esse quadro precisa de assistência médica para o tratamento adequado.

4)Fobias específicas

Vejamos agora outros tipos de fobias existentes. Lembrando que a fobia é o medo irracional, de algum objeto, situação, animal, que resulta em medo excessivo e ansiedade extrema incoerente com o perigo real. Existem diversos tipos, vejamos:

  • Aracnofobia: medo de aranha
  • Claustrofobia: medo de lugar fechado
  • Acrofobia: medo de altura
  • Aicmofobia: medo de agulhas
  • Agorafobia: medo de ficar sozinho em lugares amplos ou públicos
  • Coulrofobia: medo de palhaços
  • Catsaridafobia: medo de baratas

5)Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

Conhecido pela sigla TOC, o transtorno obsessivo compulsivo é caracterizado por crises recorrentes de pensamentos intrusivos, obsessivos, e em alguns casos de movimentos repetitivos ou seja compulsivos.

A forma como essas pessoas conseguem aliviar a ansiedade é através de rituais de repetição. Esse ritual é chamado de compulsão em que a pessoa precisa seguir rigorosamente as etapas por ela estabelecidas.

Eles não admitem não seguir seu ritual, sua organização, sua limpeza.

Casos obsessivos mais comuns:

  • Obsessão por limpeza;
  • Organização rígida ( precisa estar simetricamente organizado)
  • Pensamentos indesejados, incluindo temas sexuais.

É preciso, todavia, saber diferenciar simples manias do TOC. No TOC os sintomas são mais severos, pois o transtorno interfere na qualidade de vida, nos relacionamentos conjugais e profissionais, diminuindo o desempenho no trabalho e evitando interação social, por exemplo.

Um fator agravante e que merece ser falado, é que, muitas pessoas não buscam ajuda médica por vergonha do que sentem e os sintomas vão piorando e o quadro de saúde se agravando. O conhecimento desses sintomas e desses transtornos é fundamental para a busca de ajuda médica.

6)Transtorno do estresse pós traumático

Esse transtorno ocorre quando a pessoa foi vítima ou presenciou experiências de atos violentos ou situações traumáticas, em que toda vez que lembram sentem os mesmos sintomas de sofrimento e dor que sentiram no ato ocorrido. Essa situação é a revivescência, que gera alterações neurofisiológicas e mentais.

Experiências de violência doméstica, sexual, bullying, acidentes violentos,  vivenciados na infância ou adolescência são exemplos de situação que todas as vezes que a pessoa recorda ela sofre a mesma dor e sofrimento que vivenciou anteriormente. Vejamos os sintomas do estresse pós traumático:

  • Experiência traumática: revivescência através de pesadelos, lembranças recorrentes do trauma.
  • Fuga e esquiva: Afastar-se de qualquer situação que lembre o evento do trauma.
  • Distanciamento emocional: diminuição de interesse afetivo por pessoas ou atividades que sempre foram importantes.
  • Sentimentos negativos: sensação de vazio, de impotência para se proteger de situações de perigo.
  • Hiperexcitabilidade psíquica: episódios de pânico, de fuga e hipervigilância  exagerados.

E você pode estar se perguntando: quando devemos procurar ajuda médica?

Se você passou por uma situação traumática e está apresentando a revivescência, ou seja, revivendo aquele momento de sofrimento e impotência, através de pesadelos e lembranças, de forma recorrente, fugindo de situações ou pessoas que te lembrem, com sentimentos de vazio e impotência, e isto está atrapalhando sua vida, então é preciso buscar ajuda médica.

7)Ansiedade noturna

Para muitas pessoas a hora de dormir pode representar o único momento de refletir sobre a rotina, sobre o que tem que ser realizado no dia seguinte, e isso pode ser um momento de estresse e privar a pessoa do sono, que tende a dormir menos por excesso de preocupação.

Quando isso passa a ser recorrente, nosso cérebro entende que o horário de deitar-se na cama é um fator estressante e libera substâncias como a adrenalina no período noturno, impedindo que a pessoa tenha as horas adequadas de descanso, e impossibilitando o sono. Isso gera muitos problemas para nossa rotina, para nossa saúde e produtividade profissional.

Quais as causas da ansiedade?

Não se sabe a causa da ansiedade, mas os fatores que estão relacionados aos transtornos de ansiedade podem incluir:

  • Genética: histórico familiar de transtorno de ansiedade aumenta o risco de desenvolver um quadro de ansiedade.
  • Ambiente: vivenciar momentos traumáticos e estressores.
  • Mentalidade: a forma como a pessoa desenvolve seus pensamentos e encara as situações do dia a dia.
  • Doenças pré existentes.

Entre as doenças pré existentes podemos citar:

  • Doenças cardíacas com arritmias( batimentos cardíacos descompassados);
  • Doenças hormonais como hipertireoidismo;
  • Problemas respiratórios como asma e DPOC;
  • Dores crônicas;
  • Abuso de álcool, drogas e medicações controladas.

Fatores de risco para ansiedade

Algumas pessoas são mais propensas a desenvolver distúrbios de ansiedade.

Vejamos alguns casos:

  • Pessoas que tiveram traumas na infância ou vida adulta;
  • Pessoas com estresse devido a presença de doenças físicas;
  • Personalidades ansiosas, controladoras, perfeccionistas;
  • Acúmulo de estresse;
  • Abuso de álcool e drogas.

Tratamento para a ansiedade

É importante saber a causa da ansiedade para adequar a tratamento. Se a causa for a presença ou história de doença física que traga muito estresse, deve ser tratada a doença para controlar a ansiedade. 

Por exemplo, se a pessoa tem um problema cardíaco, sente o coração acelerar, isso causa ansiedade e agrava o quadro cardíaco. Ele precisa tratar a doença cardíaca e controlar a ansiedade, pois um agrava o outro.

Existem diversas abordagens para o tratamento da ansiedade, vamos citar algumas:

O cuidado através do psicólogo com psicoterapias é essencial nos transtornos de ansiedade. A psicanálise é muito utilizada por especialistas, que irão escolher a melhor metodologia para o acompanhamento psicológico, vamos citar alguns:

  • Psicanálise freudiana: através do autoconhecimento, o profissional deixa a pessoa decidir sobre o que falar para que possam entender as raízes da ansiedade.
  • Psicanálise Junguiana: Considera o inconsciente reprimido por sonhos, imagens, símbolos para o autoconhecimento e também no tratamento da depressão.
  • Psicanálise Lacaniana: Esta abordagem usa a associação livre da linguagem para chegar ao núcleo do ser.
  • Gestalt: A análise é feita através de conversas entre o paciente e o profissional de saúde, em que este se mantém afastado para entender o contexto, e através de perguntas vai realizando as considerações, como se estivesse de fora observando as situações relatadas pelo paciente.
  • Terapia Cognitivo-comportamental: Propõe realizar o tratamento de fobias e TOC partindo dos problemas e situações que geraram o transtorno. 

Quais os remédios usados nos transtornos de ansiedade?

Através da ajuda de um médico especialista na área de psiquiatria, a orientação será de acordo com o tipo de transtorno, sintomas e contexto vivenciado pelo paciente.

 Entre as medicações utilizadas, estão:

  • Antidepressivos;
  • Ansiolíticos;
  • Antipsicóticos.

 

Quando a ansiedade é um problema?

A ansiedade é um problema quando a pessoa passa por sofrimento e isso interfere na sua qualidade de vida. Quando ela não é mais a mesma, ou seja, não produz mais no trabalho, não tem a mesma alegria e tranquilidade no seu núcleo familiar.

Fica irritada, mal-humorada, evita locais públicos e eventos sociais, se isola, não tem qualidade de tempo em casa com os familiares.

 Vamos citar aspectos importantes para avaliar a ansiedade:

    • Preocupação excessiva; interfere nas relações familiares e profissionais.
    • Presença de sintomas de alcoolismo e dependência de drogas e outras substâncias.
    • Pensamentos ou comportamentos suicidas.

Tratamentos naturais para a ansiedade

Os especialistas da área indicam algumas formas naturais para controlar e reduzir a ansiedade. Vamos tratar delas agora:

  • Prática de atividades físicas: auxiliam no equilíbrio da produção de substâncias necessárias para aumentar o bem estar e relaxar através do controle da respiração.
  • Investir em momentos de lazer: Propiciam qualidade de vida e reduzem o estresse.
  • Atenção na jornada de trabalho: Organizar o tempo e não exceder no trabalho com fatores estressores.
  • Dieta natural: a ingestão de frutas, verduras e cereais auxiliam o organismo a controlar a ansiedade.

Ansiedade tem cura?

Quando a pessoa procura ajuda médica ela começa a sentir a melhora no início do tratamento. É importante entender que quanto mais cedo o diagnóstico de ansiedade, mais cedo a pessoa irá sentir os benefícios do tratamento adequado, no entanto é preciso ficar claro que esse tratamento é de longo prazo.

Quais as complicações que a ansiedade pode gerar?

A pessoa com ansiedade pode desenvolver algumas complicações para a sua saúde, por exemplo:

    • Dores no corpo: causada pela tensão contínua, dores nas costas, ombros e até tiques nervosos.
    • Gastrite nervosa;
    • Diabetes;
    • Hipertensão: a descarga de adrenalina também pode aumentar a frequência cardíaca.
    • Dificuldades de memória: pela liberação de adrenalina e cortisol.

Prognóstico: Convivendo com a ansiedade

Com o tratamento adequado a pessoa pode ter qualidade de vida. É preciso ficar claro que não será da noite para o dia, e que ela precisa manter o tratamento correto. Pensando nisso, preparamos 13 dicas para ajudar você a controlar a ansiedade. 

13 dicas práticas para controlar a ansiedade:

  • Evite pensamentos negativos
  • Esteja perto de quem você ama
  • Cuide da sua alimentação
  • Tenha foco no momento presente
  • Pratique atividade física diariamente
  • Confie mais em você
  • Tome um chá ( camomila, cidreira, hortelã)
  • Dedique um tempo para cuidar de você
  • Faça exercício de controle de respiração
  • Fortaleça o auto conhecimento
  • Tenha perto de você pessoas otimistas
  • Seja mais organizado
  • Cuide de sua espiritualidade

Tenha em mente que a sua alimentação é fundamental, ela pode ser sua aliada no controle da ansiedade. Alimentos com triptofano ajudam a relaxar. 

  • Frutas cítricas;
  • Leite e ovos;
  • Carnes e peixes;
  • Banana;
  • Espinafre.

O que fazer durante uma crise de ansiedade?

Não adianta lutar contra o pânico durante a crise. Estar consciente do momento presente e adotar técnicas de relaxamento são muito importantes.

  • Controlar a respiração;
  •  Realizar a meditação ou preces;
  • Ouvir música suave com massagem em regiões do corpo que ajudem a relaxar.

Também é válido utilizar aplicativos que auxiliem a relaxar e controlar a ansiedade.

Prevenção da ansiedade

Todas as medidas que tragam a qualidade de vida podem prevenir a ansiedade:

  • Técnicas de relaxamento;
  • Atividades físicas;
  • Religiosidade;
  • Alimentação saudável;
  • Terapia;
  • Arte;
  • Lazer.

Conclusão:

A ansiedade é algo que todas as pessoas possuem. Ela é muito importante porque nos move a ter uma vida melhor, a ser um profissional de destaque e reconhecido, a ter uma vida financeira estável, coisas que fazem bem a todos nós.

No entanto, quando a ansiedade prejudica nossas relações pessoais e profissionais e põe em risco nossa integridade física, ela se torna um transtorno mental, ocasionado muito prejuízo na vida da pessoa, devendo assim ser diagnosticada e adequadamente tratada. 

Compreender isso, auxilia na busca do diagnóstico precoce, a fim de descobrir qual o transtorno mental possui e deve ser tratado, para que se possa buscar uma melhor qualidade de vida. 

Reflita e use nossas dicas, elas irão ajudar a melhorar sua vida, a restaurar sua saúde mental controlando sua ansiedade. Esteja presente no hoje! Respire fundo e viva melhor!

Lembre-se: Você nasceu para ILUMINAR!

Antes de ir embora, não deixe de conferir o vídeo abaixo, em que o Padre Chrystian Shankar dá dicas muito valiosas com relação ao controle da ansiedade!

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Andreia Nicoletti

Mãe, Casada, Enfermeira, Especialista em Cardiologia, Auditoria em Saúde, Nutrição e Estética Funcional, Mestre em Ciências da Saúde e professora Universitária.

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