Certamente, em algum momento da sua vida, você já ouviu uma das frases abaixo:

  • Dinheiro não traz felicidade;
  • O dinheiro é a raiz de tudo o que existe de ruim no mundo;
  • Todo rico é desonesto;
  • Rico é tudo egoísta e “mão de vaca”;
  • Não adianta se matar para ganhar dinheiro se não vamos levar nada com a gente depois da morte;
  • Todo mundo muda depois que ganha dinheiro;
  • Só fica rico quem nasceu em “berço esplêndido”;
  • Só rico consegue juntar dinheiro;
  • É impossível ficar rico no Brasil com tanta crise econômica e política…

Acertei? Aposto que sim! Esse tipo de afirmação e pensamentos equivocados sobre dinheiro são repetidos, geralmente por pessoas que não tem dinheiro e acabam impedindo as pessoas que ouvem e absorvem essas crenças de enriquecer e prosperar financeiramente. 

O nome que damos para isso são CRENÇAS LIMITANTES, ou seja, conceitos que foram criados em nossa cabeça através das experiências que tivemos em nossas vidas e das pessoas com quem convivemos e que limitam o nosso crescimento de alguma forma.

O que são Crenças Limitantes e o que isso tem a ver com o saldo da minha conta?

Quando nascemos, somos como páginas em branco e ao longo da nossa vida vamos sendo influenciados pelas nossas vivências e contato com outras pessoas.

Essas influências tanto podem nos ajudar no nosso desenvolvimento, auxiliando a formação do nosso caráter e valores e nos impulsionando a sermos pessoas melhores, quanto podem limitar o nosso crescimento.

Imagine uma criança que, desde muito cedo, viu os seus pais praticando atividades físicas e tendo hábitos saudáveis em casa. Ao longo da sua vida, ela vai perceber o quanto isso é algo positivo na vida da sua família e terá uma tendência muito maior de repetir o comportamento dos pais.

Ou seja, esse é um claro exemplo de influência positiva e tenho certeza que você pode pensar em vários outros exemplos positivos e negativos.

Imaginemos, contudo, que os pais dessa criança são pessoas que sempre tiveram muitas dificuldades financeiras, jamais buscaram orientações sobre Educação Financeira e frequentemente discutiam sobre as finanças do lar.

Diversas pesquisas, inclusive, chegaram à conclusão de que problemas financeiros estão entre as 10 principais causas de divórcios no Brasil.

Voltando ao nosso exemplo, onde os pais estão sempre tendo discussões sobre dinheiro, como você acha que essa experiência irá influenciar a vida da criança?

Bem, como seres complexos que somos, obviamente não podemos dizer exatamente qual o reflexo dessas situações na vida da criança, porém, as chances de que ela cresça com diversas crenças limitantes com relação a dinheiro são muito grandes.

Ao ver os seus pais discutindo sobre dinheiro e presenciar isso durante a sua formação, essa criança poderá crescer com uma série de crenças limitantes e ser prejudicada pelo resto de sua vida por isso, a menos que “reprograme o seu cérebro” e adquira novas crenças.

Como adulta, essa criança pode acabar sendo influenciada pelas seguintes crenças limitantes, sem nem se dar conta disso, pois elas estarão em seu inconsciente:

  • Ter dinheiro é algo ruim, pois os meus pais sempre brigavam por causa de dinheiro;
  • Não devo ganhar dinheiro, pois ele é a raiz de todas as coisas ruins;
  • Não mereço ganhar dinheiro;
  • Não devo me casar, pois terei problemas financeiros e viverei em conflito com a minha família, etc.

As crenças limitantes, assim como qualquer outra crença, são criadas em nossa mente através daquilo que vivemos em nossas vidas e se caracterizam por ter um cunho negativo, que nos leva a desacreditar em nós mesmos e na nossa capacidade de realizar os nossos sonhos.

Desse modo, as coisas que ouvimos e vivenciamos em nossas vidas podem acabar entrando no nosso inconsciente e serem tomadas como verdades absolutas. 

E muitas dessas crenças passam a reger o nosso comportamento e, desse modo, influenciando fortemente o nosso futuro. Veja abaixo alguns exemplos de crenças limitantes e procure identificar se você acredita em algumas delas.

  • Jamais vou emagrecer, pois não tenho disciplina para praticar exercícios e manter uma dieta;
  • Devo permanecer no meu emprego estável, mesmo sendo infeliz, pois não tenho capacidade para mudar;
  • Não sou bom em matemática, por isso não posso fazer uma faculdade de engenharia;
  • É tarde demais para começar um negócio ou fazer uma faculdade, já passei dos 50;
  • A vida é muito complicada;

E talvez você não tenha se dado conta ainda, porém, a sua atual situação financeira pode ser um reflexo fidedigno de todas as influências que você recebeu durante a sua vida, sobretudo na infância e adolescência. 

O saldo da sua conta é totalmente influenciado por todos os tipos de pensamentos que você tem sobre o dinheiro e que foram construídos através das experiências que você teve durante a sua vida.

Passo-a-passo para superar crenças limitantes com relação a dinheiro

1º PASSO - Identifique a sua crença limitante

O primeiro passo para superar qualquer tipo de crença limitante que exista em você é identificá-las em sua vida e procurar descobrir a sua origem. 

Se você cresceu em um lar onde os seus pais falavam coisas como “dinheiro não traz felicidade”, adivinha o que vai acontecer com você…

Você quer ser feliz, não quer? Todo mundo quer! Mas se “dinheiro não traz felicidade”, o que você vai fazer? Inconscientemente você vai afastar o dinheiro de você, ou seja, provavelmente vai ter muitas dificuldades financeiras em sua vida.

Lembre-se que o que você pensa determina as suas ações e se você continuar a ser negativamente influenciado por crenças que te limitam, provavelmente jamais conseguirá alcançar os seus sonhos. 

Se você quer ter um futuro melhor, livre-se das amarras do passado!

E para te ajudar a identificar e combater essas crenças limitantes sobre dinheiro, eu listei aqui abaixo as 5 principais delas. Leia atentamente e procure pensar sobre a sua vida.

1 – O dinheiro é a raiz de todo o mal 

Você com certeza já ouviu isso, não é? “As pessoas roubam, matam, fazem guerra… tudo por dinheiro” ou “Depois que o pai morreu, os filhos não pararam de brigar por causa do dinheiro da herança”.

Quantas vezes você viu no jornal uma notícia envolvendo o desvio de milhões de reais em alguma instituição pública? Inúmeras, não é mesmo?

E o que todas essas coisas ruins têm em comum? 

Todas elas envolvem dinheiro!

E é daí que surge a crença de que tudo o que é ligado ao dinheiro é ruim. Se as pessoas se matam, roubam, enganam umas às outras, traem, etc, por algo, quer dizer que essa coisa deve ser muito ruim.

Mas vamos pensar um pouco mais a fundo. Qual a outra coisa que existe em todas essas situações ruins além do dinheiro? Quem é o agente da maldade? O dinheiro? É o dinheiro que empunha armas e faz guerras? É o dinheiro que engana, que rouba e mata? 

Definitivamente não. Quem faz isso, então? Isso mesmo, pessoas ruins e inescrupulosas.

Coloque uma nota de R$50,00 na sua frente e peça pra ela fazer algo, matar alguém, por exemplo. Ridículo isso? Pois é, eu sei, tão ridículo quanto acreditar que o dinheiro é a raiz de todos os males do mundo.

O dinheiro não é bom ou ruim, ele é neutro, imparcial e representa somente um valor acordado pela sociedade através da lei da oferta e demanda. Assim como 1 quilo de ouro representa um determinado valor e pode comprar determinados objetivos, uma nota de cem reais também representa um valor. 

A raiz de todos os males não está no dinheiro, mas no uso que é dado para ele. Com os mesmos cem reais, eu posso comprar comida e alimentar a minha família, como posso comprar drogas e destruir a minha vida.

Uma pessoa pode ganhar dinheiro através de milhares de formas lícitas, através do seu trabalho e esforço, gerando valor para o mundo, como também pode ganhar dinheiro roubando, matando e enganando. 

Em todo o caso, o dinheiro não tem culpa alguma sobre nada, pois ele é neutro. A culpa está na pessoa que o possui. 

Duas pessoas podem ser abençoadas com um determinado dom e utilizarem ele para o bem ou para o mal. O dom, em si, não tem nenhum tipo de culpa caso o indivíduo o utilize de forma maléfica.

O mesmo dinheiro que pode ser utilizado para fabricar uma bomba atômica que irá matar milhões de pessoas, também pode ser usado para desenvolver a cura para doenças ou para desenvolver tecnologias que irão impactar positivamente o mundo.

O dinheiro em si não carrega nem o bem nem o mal. O dinheiro é neutro, lembre-se disso!

Se você continuar carregando consigo a crença de que o dinheiro é mau, sabe o que vai acontecer? Você continuará a se afastar dele! E note que é você que vai se afastar, não o contrário, pois o dinheiro em si é imparcial, neutro e não escolhe um lado.

2- Todo rico é arrogante e avarento (ou qualquer outro adjetivo pejorativo)!

Essa também é típica de ser ouvida, principalmente da boca de pessoas rancorosas, invejosas e frustradas. Aliás, ela também é muito parecida com a primeira, pois associa o dinheiro a tudo aquilo que é mau.

Mas eu conheço muito pobre arrogante e avarento, também! 

Falar que todo rico é mau, significa, demonizar a riqueza e, geralmente, santificar a pobreza. 

Ser rico ou pobre, mais uma vez, não é a questão que vai definir o caráter de ninguém. Você pode ser rico ou pobre e ser uma pessoa boa ou ruim. Existem pobres e ricos que roubam, enganam e matam. Da mesma forma, existem ricos e pobres que são pessoas exemplares.

Essa crença limitante está, muitas vezes, relacionada ao fato de que ao associarmos o dinheiro a tudo que é ruim, tendemos a acreditar que todas as pessoas que possuem dinheiro fizeram algo de errado durante a sua vida.

O fato de todos os dias tomamos conhecimento de fatos negativos e que envolvem dinheiro, como roubos, corrupção e traições, nos leva, durante a nossa vida, a subentender que todas as pessoas que possuem boas condições financeiras são ruins. 

Porém, isso não é verdade.

Imagine que você está andando por Brasília e de repente vê uma Ferrari parada no semáforo. Dentro dele, uma mulher jovem, muito bem arrumada. Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça?  Responda rápido! Imagine a cena e sobre o que você pensaria se estivesse realmente lá!

Se na sua cabeça vieram pensamentos do tipo, “que babaca, quem ela pensa que é”? ou “provavelmente é só mais uma piriguete sustentada por algum político corrupto”, PARABÉNS, você está “contaminado” com a crença limitante de que toda pessoa rica é do mal!

Pode até ser que você esteja correto e a jovem dama seja mesmo uma babaca sustentada por um político corrupto, porém, pode ser que você esteja errado! E se ela pertencer a uma família rica que construiu os seus negócios sempre de forma lícita, gerando empregos e renda para milhares de pessoas? E se ela for uma jovem empresária do mundo digital, uma estrela de cinema ou uma modelo?

Você não sabe! E por isso você não deve se “dar o luxo” de gastar a sua energia alimentando um preconceito formado em sua cabeça, uma crença limitante que existe dentro do seu inconsciente. 

Nem todo rico é mau, assim como nem todo pobre é bom! Riqueza e pobreza, assim como o dinheiro, são neutros, não definem o caráter de ninguém. 

3 – Não dá pra ganhar dinheiro, pois o país está em crise!

Se você tem mais de 30 anos, responda pra mim uma coisa: desde quando você vê no noticiário que o país está em crise?

Desde SEMPRE, meu/minha colega! 

Se você quiser fazer o teste, pergunte aos seus pais ou avós isso e verá que a resposta será praticamente a mesma.

De crises políticas a econômicas, passando por catástrofes e momentos em que supostamente o mundo ia acabar, como alguns disseram que aconteceria na virada do século, a grande realidade é que uma coisa jamais deixou de acontecer. Sabe o que é?

O dinheiro jamais parou de se mover!

Isso mesmo, ele continuou a se movimentar por entre o mundo, independente das crises que estavam acontecendo. E eu ousaria “prever” que o dinheiro não deve parar de se movimentar nos próximos anos, décadas ou séculos.

E sabe qual a consequência disso? 

Independente das circunstâncias, sempre existirão pessoas ganhando e perdendo dinheiro no mundo, a todo momento, tanto licitamente, quanto ilicitamente (lembre-se, o dinheiro é neutro).

Posso, inclusive, te dar um exemplo bem claro e atual disso.

Pense, por exemplo, na crise econômica que aconteceu no ano de 2020 em decorrência da pandemia do Coronavírus. Empresas fecharam e faliram, pessoas foram demitidas, países inteiros passaram por dificuldades catastróficas. Tenho certeza que não preciso detalhar melhor essa situação para você, pois ela ainda está vívida em nossa memória e, possivelmente, continuará assim por algumas décadas.

Mas será que tudo foi prejuízo para todos? Será que todas as pessoas perderam dinheiro e todas as empresas faliram nesse período?

Lógico que não! 

Empresas que inovaram e entenderam que os negócios tornar-se-iam cada vez mais digitais passaram por essa crise de uma forma muito menos traumática e, inclusive, muitas delas melhores do que entraram. 

Ou seja, aquele velho jargão de que toda crise carrega consigo uma oportunidade, na realidade, é uma fato consumado!

Sim, a crise existe, porém, acreditar que ela é um fator determinante para o seu sucesso ou derrota, nada mais é do que uma crença limitante que você adquiriu em algum momento da sua vida. 

Independente de todas as crises que abalaram o mundo e o país, sempre existiram pessoas que prosperaram, enquanto outras definharam. Por que, ao invés de reclamar da crise e colocar a responsabilidade nela e em outros fatores externos, você não assume a responsabilidade do seu sucesso ou fracasso?

A crise não deve ser negada, porém, ela deve servir para nos ensinar algo. Se você quer crescer, independente de fatores externos, um dos primeiros passos que você deve dar é modelar pessoas que estão tendo sucesso dessa forma. 

Quer melhorar de vida? A melhor forma é aprender a fazer isso com pessoas que já estão fazendo e não ficar reclamando aí parado! 

4- Dinheiro não traz felicidade!

Com essa eu até tenho que concordar (em partes). Dinheiro não traz felicidade, aliás, ele não traz absolutamente nada. O que ele faz é possibilitar coisas na sua vida, ou seja, criar novas possibilidades, boas ou ruins, depende de você. 

Lembra que eu falei que os mesmos cem reais que compram comida e alimentam também podem ser usados para comprar drogas? Pois bem. O dinheiro realmente não traz felicidade, o que ele faz é te dar a oportunidade de poder fazer escolhas. 

Sem dinheiro, você não vai conseguir nem comprar comida nem drogas. Com o dinheiro você vai poder escolher entre o que é bom e o que é mau, o que vai lhe trazer felicidade e o que vai lhe trazer tristeza.

O dinheiro lhe dará a oportunidade de escolher, só isso, ele não irá escolher para você.

Se dinheiro não traz felicidade, a falta de dinheiro também não traz nada, nem mesmo possibilidades.

Ou seja, o que o dinheiro faz não é trazer a facilidade, mas sim, ser um facilitador na sua vida. Se o gás de cozinha da sua casa acabar hoje, você ficaria mais feliz se tivesse dinheiro para comprar uma outra botija ou se não tivesse?

Se o seu filho adoecer e o médico receitar um remédio para que ele fique bem rapidamente, você ficará mais feliz tendo o dinheiro necessário para comprar a medicação ou não tendo?

Acho que você entendeu meu ponto de vista, não é mesmo?  E talvez você esteja pensando, “ah, mas existem pessoas que tem dinheiro e não são felizes”!

Exatamente, assim como existem pessoas que não tem dinheiro e são felizes! O dinheiro não traz felicidade, ele simplesmente facilita a sua vida para que você seja feliz. Simples assim!

5 – Só fica rico quem nasce rico!

Outra mentira que contaram pra você! 

A lista de pessoas que saíram da pobreza e atingiram o sucesso financeiro, em diversos setores e profissões, é muito grande. 

Pessoas como Sílvio Santos (começou como artista de circo), Geraldo Rufino (começou catando lixo) e Flávio Augusto (começou vendendo relógios)  servem para exemplificar casos de pessoas que atingiram o sucesso praticando o bem ao longo do caminho, sem passar a perna em ninguém.

Claro que, não devemos ser hipócritas ao ponto de falar que as condições são iguais para todos. Não, elas não são. O jovem que tem acesso à educação de qualidade, que não precisa trabalhar vendendo bala no semáforo desde cedo para colocar comida na mesa, certamente começa a jornada da vida em vantagem. Suas condições iniciais são melhores.

Porém, as condições iniciais embora sejam importantes, não são definitivas, não definem o fim do jogo!

O jovem vendedor de bala também pode mudar de vida, assim como o jovem que começou na frente, pode acabar se dando mal. 

E essa é uma realidade ainda mais verdadeira nos tempos em que vivemos, onde o acesso à internet vem se tornando cada vez mais democratico. Hoje, de qualquer lugar do Brasil, é possível ter acesso aos melhores professores à distância e de forma gratuita e/ou  bem mais acessível.

Pequenas empresas e profissionais locais agora tem a oportunidade de expor os seus produtos e serviços para o mundo de forma muito mais fácil e barata. 

Há 20 anos atrás, quem podia fazer um anúncio? Somente grandes empresas. Hoje, com R$5,00, você pode fazer um anúncio muito mais direcionado e eficiente através de plataformas como o Facebook e Instagram.

As barreiras estão menores, ou a tecnologia está nos impulsionando sobre todas elas!

Portanto não me venha com essa de que “nasci pobre, vou ser pobre a vida toda”. As suas condições iniciais não determinam o seu sucesso ou fracasso em nenhuma área da sua vida. Não coloque a responsabilidade do seu futuro no seu passado ou nas suas origens.

2º PASSO - Reconheça que a sua crença não é realidade

Agora que você já sabe o que são crenças limitantes, entendeu que elas podem ter um efeito devastador sobre o seu desenvolvimento e também já viu os 5 exemplos que citei acima, eu quero te propor um exercício.

Vamos lá, pegue papel e caneta!

A primeira coisa que você deve fazer é escrever todas as crenças limitantes sobre dinheiro que vierem à sua cabeça. Tudo, absolutamente tudo que você pensa sobre dinheiro e sobre as pessoas que tem dinheiro deve ser escrito no papel.

“Ricos são metidos”

“Não preciso de dinheiro para ser feliz”

“Ninguém leva nada depois que morre”

“Nunca serei milionário”

“A gente não precisa de muito dinheiro, só o suficiente pra pagar as contas”

Escreva tudo no papel, não tenha pressa.

Uma vez que tenha escrito todas as suas crenças, chegou a hora de contestar a veracidade de cada uma delas, contestar e argumentar contra o seu próprio pensamento.

Vamos dizer que sua primeira crença tenha sido que “Todo rico é metido”. Você já sabe que isso é apenas uma crença limitante. Agora eu quero que você se convença disso, que fale argumentos para você mesmo que sejam contrários à sua crença. 

Você pode falar coisas como “Isso não é verdade, pois conheço uma pessoa muito rica e que é muito simpática, inclusive já me ajudou quando precisei” ou “É verdade que existem ricos metidos, mas também conheço pobres metidos. O problema não está no dinheiro, mas no caráter das pessoas, pois o dinheiro é neutro”.

Entendeu? O que você vai fazer agora é desmontar completamente as suas crenças limitantes com relação a dinheiro. Fazer isso pode parecer estranho e até inútil, porém, você vai perceber que este exercício ajuda a ampliar a sua perspectiva sobre o assunto.

Ao contra argumentar as suas próprias crenças limitantes, você irá perceber nitidamente o quanto elas não passam de construções mentais e terá a oportunidade de mudar o seu paradigma para algo mais positivo e engrandecedor.

3º PASSO - Adote uma nova crença

Agora que você já bateu de frente com todas as suas crenças limitantes e negativas com relação a dinheiro, você precisa adotar novas crenças, ou seja, de forma consciente, você deve escolher uma nova forma de pensar.

Note que se você continuar apegado às suas crenças limitantes, as consequências poderão ser muito negativas para o seu futuro. 

A partir de agora, você fará a escolha consciente de escolher uma nova forma de pensar, de mudar o “chip” que implantaram em você e que te influenciava negativamente com relação a dinheiro. 

Quando estiver andando na rua e ver alguém andando em um carrão importado, por exemplo, pode ser que os primeiros pensamentos que venham à sua mente sejam negativos, porém, rapidamente, você os irá substituir por novas crenças.

Ao invés de falar mal de alguém rico, você irá pensar coisas como “o que ele fez e que eu poderia fazer também para ter uma vida financeira melhor?”, “o que eu preciso aprender e praticar para ter um carro assim e dar uma vida melhor para a minha família”, “o que estou fazendo hoje, me levará a um futuro melhor?”.

Conclusão

Você não ganhará dinheiro se continuar deixando as suas crenças limitantes mandarem em você, se não assumir o controle da sua mente e começar a pensar as coisas corretas e que te guiarão por caminhos que você sempre sonhou.

Todos nós temos crenças limitantes sobre diversas coisas, especialmente sobre dinheiro. Não temos como mudar o passado, porém, temos como mudar a forma como ele influencia o nosso futuro. 

Identificar e combater as suas crenças limitantes irá lhe permitir expandir a sua mente e visualizar novas possibilidades, ao passo que você verá que as “amarras” e os limites em que você acreditava, na realidade, não existem.

O seu futuro pode e deve começar a ser construído agora mesmo, você tem esse direito, portanto, livre-se das influências negativas do passado e inicie agora mesmo a jornada do desenvolvimento  e da concretização dos seus sonhos! O mundo merece que você deixe a sua melhor marca nele, o seu melhor legado!

Você nasceu para ILUMINAR!

Picture of Thiago Henrique

Thiago Henrique

Casado, Bacharel em Ciências Militares e Administração pela Academia Militar das Agulhas Negras, Especialista em Influência Digital pela PUCRS, Educador e Empreendedor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *