16 reflexões importantes para o casal crescer junto e realizar sonhos

Somos seres integrais e precisamos nutrir relacionamentos que tenham saúde em todos os âmbitos. As finanças do casal têm um impacto muito grande na convivência harmônica, duradoura e focada no crescimento mútuo.

É preciso abandonar o preconceito de se falar em dinheiro e planejar a vida financeira da família com honestidade e muito diálogo.

Dois salários podem mais que um, certo? Não necessariamente. Para que isso seja uma realidade é preciso que haja uma seleção de prioridades e metas e uma organização possível para todos os envolvidos. O que acontece muito comumente é o casal começar a gastar em dobro, confiante no aumento da receita proporcionada pela chegada do companheiro. Se ambos dobram as despesas, definitivamente a conta não vai fechar.

É fundamental buscar um equilíbrio que permita que as obrigações mensais sejam honradas, a partir de uma visão clara das receitas e despesas; que não haja contratação de dívidas desnecessárias; que o lazer e bem-estar da família também recebam atenção e que o futuro seja desenhado com segurança e tranquilidade.

Em resumo, a busca é por uma saúde financeira que permita que sejam atendidas as necessidades do casal, as individuais, a dos filhos e que permita também investimentos em bens e serviços. Acompanhe algumas reflexões e formas eficientes para a condução da contabilidade do dia a dia, que deve ser pautada na comunicação eficiente, na transparência e na organização:

1. As finanças podem interferir na relação do casal?

Não só podem como vão, continuamente. Quando houve a decisão pela vida matrimonial, decidiu-se também pelo compartilhamento de sonhos e de meios para realizá-los.

Certamente você já ouviu dizerem que “o combinado não sai caro”. Com base nessa máxima, converse sobre o que é prioridade para você e o que gostaria de ver a sua família adquirir, viver, experimentar. Ouça quais são as importâncias do seu companheiro e trabalhem juntos e respeitosamente para chegar a caminhos que levem à concretização do máximo possível de planos. Quando o foco é decidido em comum acordo, é mais fácil investir nele toda a potência que temos, inclusive a emocional. Gerir uma família vai muito além da matemática.

Uma das questões que o casal mais tem dificuldade de conversar é justamente sobre finanças, como se fosse um pecado, um tema menos nobre. Entendamos: desde que não percamos a nossa essência, os nossos princípios morais para adquirir e investir dinheiro e que o coloquemos a nosso serviço, do bem-estar da nossa família, da nossa caridade, não há nenhum mal em desejar e buscar a prosperidade financeira.

Outro impeditivo para tratar do tema com naturalidade é o fato de haver disputas sobre quem vai ser o principal provedor, sobre quem é o mais bem-sucedido, o que “manda em casa”. Se a sua relação está pautada no coroamento de um líder, já detectamos um problema. E se o critério da honraria é o dinheiro, saiba que estão completamente desconectados da cumplicidade que um casamento exige do casal. Resolva isso primeiro para evitar uma sucessão grave de constrangimentos, atritos e ressentimentos. Ao se casarem, vocês se elegeram coautores da vida um do outro, corresponsáveis. Lembremos:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (Coríntios 13,4-7)

Quando a colaboração e a união são as conselheiras, existe força para superar os dias mais difíceis e entusiasmo para projetar os mais felizes.

O casal precisa ter compromisso com as contas, com o padrão de vida que decidiu levar e precisa ter respeito com as diferenças salariais e com a habilidade que cada um tem para promover o melhor para a vida em comum. Se há compartilhamento verdadeiro de objetivos, há consequente compartilhamento da vida financeira. 

2. O gosto pessoal jamais deve ser prioridade?

De fato, o casamento é aceitar a um convite para se ver no plural, mas apenas as pessoas bem resolvidas na sua individualidade são capazes de se associarem a outro indivíduo, de forma saudável e sem sofrimentos. Tenha sim a sua autonomia para adquirir aquilo de que goste, não se sufoque, mas não permita que o seu “eu” se sobreponha ao coletivo. As causas mais comuns de desgastes bruscos nas relações são o egoísmo e as mentiras (as omissões).

3. O cérebro se dedica mais àquilo que se decide:

Decidam estar de corpo e alma no seu relacionamento. Nesse ato, o cérebro será automaticamente reprogramado para trabalhar no sucesso dessa realidade. Ele para de “brigar” com as escolhas pelo coletivo e passa a compreendê-las como um caminho seguro para os momentos de bem-estar. Para colocarem essa decisão em prática, alimentem o seu consciente e inconsciente de referências, memórias, sentimentos e atitudes positivas. A mente é o início de tudo, se bem direcionada, pode nos levar exatamente aonde queremos chegar.

4. Casal que planeja unido, permanece unido.

Reserve um tempo para organizar as atividades que serão desempenhadas pelo casal, pela família. Vocês são um time e juntos terão resultados melhores, em menos tempo; aumentarão a amizade, a intimidade e sentirão muito orgulho do que são capazes de fazer uns pelos outros. Agora, transfira toda essa estratégia para a vida financeira. Criem listas de prioridade, de metas; façam planilhas de despesas; anotem o que provocou mudanças nos planos e gerenciem tudo da melhor forma possível para a instituição casamento.

5. Educação Financeira:

Temos, no país, um déficit real do Programa Nacional de Educação que não contempla a educação financeira nas escolas. O resultado disso é que, no geral, não sabemos lidar com dinheiro. Ou temos medo de ousar e crescer com as boas oportunidades, que nos tiram das zonas de conforto; ou desejamos desmedidamente as riquezas que são ostentadas nos nossos entornos. Ambos são comportamentos não saudáveis que podem ser combatidos com a informação de qualidade.

6. Não procrastinem:

As listas de prioridades e metas não podem ser meramente decorativas, elas demandam ação para fazerem diferença na rotina da família. O planejamento das finanças guia a relação com os gastos e economias, mas não executa. Quem precisa assumir e rápido as boas práticas é o casal. Procrastinar o início do parcelamento de uma viagem de final de ano, por exemplo, vai deixá-los sem destino no réveillon. Seguir pagando um aluguel alto, postergando as pesquisas sobre casas à venda e sobre financiamentos ou consórcios vai deixá-los sem a casa própria. Para que os resultados cheguem, comece a agir agora.

7. Criem um orçamento familiar mensal e deixem-no de fácil acesso para todos da casa:

Existem casais que não sabem quanto ganham e quanto gastam. Não sabem quanto custa a luz, água, internet, telefone, transporte, alimentação, aluguel, gás, impostos…, que são custos essenciais. Sem essa base de despesas, fica impossível saber o que se tem para novos investimentos e para o lazer, por exemplo. Ao contrário, quando esses números são conhecidos de todos, até as conversas, inclusive com os filhos, fluem com mais tranquilidade. “Filho, não podemos comprar o brinquedo novo agora porque combinamos que neste final de semana vamos juntos ao cinema, tá lembrando?”. As relações sem segredos são mais sólidas.

Criem planilhas no Excel, bloco de notas, ou conte com a facilidade dos aplicativos para celular, mas dê um jeito de anotar o que entra e o que sai de dinheiro na sua casa.

A boa prática de se ter o controle das transações contábeis domésticas não permite que nada passe despercebido. Parece absurdo, mas várias famílias assinam revistas e jornais que não leem; têm cotas em clubes que não frequentam; pagam juros repetidamente por atrasos nos pagamentos das contas…

REFORÇO: Cuidem para que as planilhas contenham todos os gastos, mesmo os que pareçam inofensivos e comparem as anotações mês a mês para descobrirem onde estão os gargalos do orçamento da família e para celebrarem as aquisições que tenham conseguido quitar e os novos planos que poderão fazer.

8. Primeiro, paguem as dívidas.

Parece óbvio mas um erro muito comum e que leva a endividamentos sérios é contrair novos débitos, antes de saldar os anteriores. Honrem os seus compromissos.

O mercado financeiro é implacável com as dívidas em aberto, os juros são altíssimos e são um verdadeiro desperdício de dinheiro. Vocês pagam esses valores, mesmo sem que eles tenham uma relação direta com o que adquiriram. Melhor dizendo, eles fazem com que aquilo que compraram se torne duas, três vezes mais caro. E tem mais, se não conseguirem arcar com as prestações acrescidas de juros, o crédito da família ficará severamente prejudicado.

Se os custos assumidos já estão apertando o orçamento familiar, avaliem com o que podem arcar, decidam sobre o que conseguem abrir mão e negociem as dívidas acumuladas, buscando juros mais baixos e de forma que as despesas caibam nas condições de vocês. Não conversar sobre as dívidas não fará com que elas deixem de existir. (se você quiser se aprofundar ainda mais nesse tema, leia este artigo que fizemos aqui no Blog)

9. Quem se organiza vai longe.

A prosperidade é para vocês, é para a sua família. Tomem posse dessa certeza e organizem-se para deixa-la chegar. Dividam grandes projetos em etapas mais acessíveis e se aproximem cada vez mais do objetivo final. Para tanto, é essencial que o casal tenha clareza do que quer e que decida, em consenso, quais são as melhores estratégias para empreender sucesso.

“Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer.” (Augusto Cury)

10. Sejam estudiosos/pesquisadores dos sonhos de vocês

O casal precisa conhecer todo o contexto dos seus sonhos e quais são as melhores formas de realizá-los. É muito importante estudar sobre juros, empréstimos, financiamentos, consórcios…

Muitas vezes, desistimos dos projetos por decisões equivocadas que tomamos lá no começo. Por que optar por um consórcio e não por um financiamento de veículo, por exemplo? É impossível resolver esse conflito sem conhecer bem as modalidades de empréstimo e sem traçar um paralelo com as possibilidades da família. Veja algumas perguntas que podem ajudar:

  • Vocês recebem valores fixos por mês ou os seus rendimentos variam muito?
  • Vocês têm a previsibilidade das suas contas?
  • Quanto estão dispostos a pagar no total do empréstimo?
  • Quanto podem pagar mensalmente?
  • Qual é a urgência em adquirir um veículo? Precisam estar com o bem imediatamente ou têm condições de iniciar um parcelamento e aguardar?

Observe que um conhecimento mínimo garante escolhas sustentáveis e conscientes. Nada de se fragilizar diante dos argumentados tentadores do mundo, os negócios, por falta de pesquisa. Vocês podem pagar muito caro quando agem por impulso e não calculam os riscos e benefícios.

Mais um exemplo do quanto é positivo ser atento à realidade da família e decidir com base em informações seguras é o aumento da capacidade estratégica. Explico:

  • São cinco membros da família que usam internet, gostam de filme e de música e cada um tem a sua assinatura. Já pensou em quanto podem economizar procurando planos completos desses serviços, com assinatura para a família?
  • Dois filhos fazem curso de inglês em escolas diferentes o que faz com que percam o desconto para irmãos em determinada instituição de ensino (não seria interessante procurar por um bom curso on-line?)…

11. Jamais se esqueçam da caridade:

“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.” (Tiago 2,14-17)

A caridade é a oportunidade que damos a nós mesmos de movimentarmos o amor e a empatia que temos no nosso coração. Não há nenhum mal em planejar o sucesso financeiro próprio e da família, mas há muito mal em deixar-se dominar pela ambição. Quando nos comportamos de forma atenciosa e generosa com os irmãos mais necessitados, recebemos a misericordiosa paga da blindagem contra as ameaças que o nosso próprio orgulho nos faz.

Trace planos em família de quanto, como, para quem e com que frequência farão doações. Essa alegria de servir vai transformar o lar em um lugar cada vez mais iluminado, feliz, abundante e abençoado. Além disso, que belo legado de amor está sendo deixado para os filhos.

12. Tenham uma poupança (ou um fundo de emergência, como preferirem chamar):

Poupem dinheiro para não perderem uma oportunidade que se apresente; para passarem com mais preparo por um momento de turbulência, com urgências reais…

Poupem para não desperdiçarem recursos com produtos desnecessários, comprados por impulso, só porque tem algum valor na carteira.

Poupem o que puderem, mas não deixem de reservar algum dinheiro, sem uma destinação imediata. Esse cuidado, além de exemplar, deixará a gestão da família mais tranquila uma vez que é impossível desconsiderar o quanto a vida é cheia de imprevistos.

Se não conseguem fazer uma poupança para o casal, façam para os filhos e não mexam nela. Se poupar voluntariamente não está funcionando, contratem previdências privadas ou outras modalidades que exijam depósitos mensais (de parcelas que caibam no orçamento). Escolham opções que facilitem o resgaste do valor, caso precisem emergencialmente (liquidez), sem burocracias. Isso facilitará a vida, sem que seja necessário adiar sonhos ou recorrer a agências financeiras e aos seus juros altos. E lembrem-se de me agradecer por ter aconselhado vocês a fazerem isso. (risos)   

13. Façam investimentos:

Mas como fazer investimentos se o que se gasta é igual ou maior ao que se ganha? Aí está o ponto: se o casal planejar melhor no que quer investir, terá que modificar uma série de comportamentos de consumo, a curto, médio e longo prazo, para arcar com o que decidiu. Não estamos falando de investir grandes montantes, estamos falando em dedicar algum dinheiro para a evolução patrimonial da sua família. Um consórcio, por exemplo. 

Existem muitas empresas que oferecem consórcios seguros, chancelados por instituições bancárias respeitadas. Os valores são muito variados, certamente algum poderá ser assumido nas suas despesas fixas, significando uma boa aquisição, em breve. O futuro é um tempo que já estamos determinando como será. Pense nisso.

14. O cartão de crédito não é um vilão:

Lembram que já tratamos do fracionamento de projetos grandes em metas mais acessíveis? O cartão de crédito proporciona isso, de certa forma. Ele é um empréstimo pré-aprovado, capaz de falar bem da sua responsabilidade em arcar com os compromissos assumidos e também de transformar programas de pontos em benefícios. Mas o ditado popular “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém” é de uma sabedoria enorme. 

Usar o cartão de crédito com inteligência e estratégia vai afastar a sua família do endividamento com instituições financeiras, implacáveis para cobrar, adicionando juros sempre altos. Esse dinheiro emprestado, que será devolvido em parcelas que, por si só já trazem juros embutidos, precisa ser uma realidade palpável da sua receita, jamais uma aposta, um devaneio. Dinheiro não surge do nada.

Preciso orientar também que, sempre que possível, prefiram adquirir os bens à vista, pedindo descontos e aumentando o seu poder de compra.

15. Cuidado com a infidelidade financeira ou patrimonial:

Mas a infidelidade não se caracteriza apenas pelo ato de se manter relações amorosas fora do casamento? Não apenas. Ser infiel é quebrar o vínculo de confiança; é ser desleal com alguém a quem se prometeu amor, cumplicidade e respeito.                        

Já conversei com muitos casais que acabam por me confidenciar um desnível financeiro no mínimo desconfortável dentro de casa. Um parceiro que usa roupas de marca, frequenta lugares caros e questiona as compras de supermercado que vão abastecer a família, por exemplo. Se existe dinheiro para um, é preciso que exista para o outro também, para o núcleo familiar. Já mencionamos, neste artigo, os perigos de se deixar o “eu” se sobrepor ao “nós”, recebendo a mentoria do egoísmo.

Conversem abertamente sobre orçamento, façam juntos as escolhas de onde investir dinheiro, de quais despesas precisam de cortes. Quanto mais íntimos forem marido e mulher, mais feliz e próspera será a relação.  

16. A conta de um é da conta do outro:

Responsabilizem-se mutuamente pelas despesas e controlem os pagamentos, mesmo que tenham o hábito de dividir os encargos para facilitar as logísticas bancárias.

Se um dos cônjuges tem dificuldade de se organizar ou é mais compulsivo para comprar, o outro pode auxiliar conversando com clareza sobre os prejuízos que esse comportamento tem trazido para a família. Em casos mais graves, o cônjuge que percebeu o problema pode, empaticamente, sugerir que o outro busque ajuda profissional para se reequilibrar.

Busquem soluções e não culpados. Cada um veio de uma família, de uma realidade e precisa de um tempo próprio para se adaptar à vida de casado. Tentem entender as razões que levam a determinadas posturas e se ajudem.

Notem que tudo, dentro de um relacionamento, passa pela capacidade dos envolvidos de se olharem verdadeiramente e por aumentarem a conexão que decidiram estabelecer quando se casaram, o que renovam em cada ato de amor.   

Conclusão:

Organizar o orçamento da família será muito mais fácil e funcional se os dois cônjuges se dedicarem verdadeiramente a conhecerem a realidade que compartilham e o futuro com que sonham. 

Uma família com a vida financeira saudável tem uma relação de mais honestidade e confiança e, diante dos percalços, mais serenidade para encontrar as melhores soluções.

Comecem agora mesmo:

  • A falarem abertamente sobre dinheiro;
  • A criarem planilhas com as despesas e rendimento do casal;
  • A analisarem cuidadosamente como estão administrando o dinheiro da família;
  • A combinarem quais serão os objetivos da família que desejam que sejam alcançados em curto, médio e longo prazo;
  • A acompanharem, em conjunto, as finanças;
  • A exporem, sem segredos, quais são os objetivos individuais;
  • A pouparem;
  • A investirem.

O trabalho pautado na cumplicidade gera resultados positivos em todas as áreas da vida. Parceiros conseguem se tornar bem-sucedidos em seus planejamentos. Lembremo-nos: sucesso está para além de se ter dinheiro sobrando, sucesso é colocar o dinheiro a serviço do bem-estar da família.  

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Padre Chrystian Shankar

Padre Diocesano da Diocese de Divinópolis, Reitor do Santuário Diocesano São Frei Galvão, Master Coach pelo IBC, Treinador Comportamental pelo IFT, Especialista em Inteligência Emocional pela SBie e Practitioner Programação Neurolinguística (PNL) pelo Instituto VOCÊ

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